segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sorte sua!!!


Digamos que meus últimos dias poderiam ter sido péssimos, mas inúmeras coincidências de horários e acontecimentos vêm me fazendo sentir uma pessoa SORTUDA.

Mas, o que é a sorte, afinal?

Uma vez, ao desejar "boa sorte" a alguém, este me virou e disse: "Eu sei o que você quis dizer, mas não é sorte, é Fé. Porque sorte envolve probabilidade, você pode se dar bem ou mal, na mesma proporção. Quando as coisas dão certo numa proporção maior, é porque não é só questão de sorte."

Figas, fitinhas, arruda, sal grosso, copo d'água, duendes, pedras, cristais, pirâmides, pé de coelho, ferraduras e mais uma lista interminável de objetos fazem parte do dia a dia de milhões de pessoas, que os possuem na crença de que têm poderes para curar, afastar "mau-olhado", trazer sorte, afastar "maus-espíritos" e mais uma inumeráveis atribuições. Esta é uma prática condenada por muitos religiosos, que dizem que devemos direcionar a nossa Fé exclusivamente a Deus, pois Ele, e somente Ele, deve ser adorado. Mas algumas outras igrejas também possuem objetos ligados ao exercício da fé, aos quais são atribuídos poderes espirituais, como no caso das medalhas, crucifixos, terços e imagens de santos, dentre outros que são adjetivados de sagrados, sendo considerados ainda mais sagrados aqueles que forem "abençoados".

Mas eu acredito nessa definição:
"Sorte é um quase-sinônimo de destino, com a principal diferença de admitir uma divisão entre "boa sorte" e "má sorte" (quando se fala em destino, essa divisão é inadmissível). No entanto, imaginar que existe uma sorte é algo que exige admitir a idéia de predestinação, ou seja, de que algo ocorreu por fatalidade, programação ou desígnio imposto por forças maiores, sejam estas cosmogônicas, metafísicas ou teológicas."

Se possuir um crucifixo ou uma ferradura nos aproxima da "sorte", de fato, eu não sei. Mas enquanto eu estiver pegando ônibus na hora certa, conhecendo gente no lugar certo, alcançando metas de maior e menor importância e feliz com isso, eu continuo com a minha crença.
Sorte de hoje: Uma surpresa agradável está à sua espera.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Por favor... que horas são??

Como seria se pudéssemos controlar o tempo?? Tê-lo nas mãos em forma de cronômetro, sendo que ele só correria quando tudo funcionasse bem?Já pensaram se pudéssemos "soltar" o tempo apenas quando nos fosse conveniente??? Como por exemplo, quando estamos atrasados para um compromisso, o ônibus não passa, o trânsito pára... nada disso seria motivo de stress se o cronômetro ficasse travado até que tudo voltasse ao normal. E quando estamos na espera de algo muito importante, algo que seria como um "up" na sua vida, que não anda muito bem? Não seria bom se o tempo não corresse durante essa espera, para que nem um segundinho da sua vida fosse desperdiçado??? Porque é muita prepotência achar que um único segundo da sua vida não vai fazer diferença... como se você tivesse tempo de sobra para fazer tudo o que a vida lhe permite fazer, ou tudo o que ela espera que você faça.

Mas e quando uma pessoa te diz que você não precisa se preocupar com o tempo?? Porque olhando pra você, ela diz que parece que o tempo ainda não passou??? E quando você sente que de um lado o tempo está correndo, mas do outro você tem um extra, um cupom "vale alguns anos"?? O que fazer com esse tempo que não se sabe de onde veio, mas que ainda pode ser bem aproveitado?? Um tempo onde o prazo de validade é o destino.

Se for mesmo como dizem por aí, "o destino é você quem faz", neste momento estou tirando minha música preferida do "repeat"... ainda tenho muito o que ouvir.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Minha música preferida....


É eu sei, às vezes eu abandono isso aqui. Digamos que esse "às vezes" é o momento verdadeiro, ou seja, o momento no qual eu estou lutando contra as forças da vida.
Você já brincou de "cabo-de-guerra" quando era criança???
Você já tentou vestir aquela blusa velha num inverno repentino, e se sentiu apertado, sem espaço dentro dela?
Você já teve aquele sonho no qual tenta desesperadamente chegar à algum lugar e não consegue?
Pois é assim que me sinto em relação à vida: como se quisesse sair do lugar e não conseguisse, como se a todo momento algo me puxasse para o mesmo lugar, e a cada dia me sinto mais sufocada, me sinto grande num lugar que não e comporta. E eu nem sou tão grande assim...
É difícil desligar o mundo real do mundo paralelo (onde eu encontro minha felicidade absoluta), mas eu não me culpo, pois acho que sempre estamos a procura daquilo que nos faz bem.

Não, não pense que estou à procura de um abismo, de uma corda ou coisa assim. Eu ainda consigo sorrir (e como!), ainda consigo me sentir útil (arrumando coisas mirabolantes pra fazer), ainda tenho amor próprio (uma coisa que ganhei recentemente, mas que me tomou de uma forma inesperada e com uma força de gigante). Mas é que há momentos em que me vem uma sede de realização, uma ânsia de viver, uma euforia sem tamanho... e um medo de não conseguir, medo de não ter tempo o suficiente.

"Oliver Wendell Holmes once said: 'Many people die with their music still in them. Too often it is because they are always getting ready to live... Before they know it time runs out.'"

Eu só quero ter tempo suficiente pra terminar de ouvir a minha música preferida.